VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-01
ST-01: História, relações familiares e identidades de gênero.
ST-01: História, relações familiares e identidades de gênero.
Profa. Dra. Joseanne Zingleara Soares
Marinho (UESPI)
Profa. Ma. Angela Maria Macedo de Oliveira
(UESPI)
Profa. Ma. Lívia Suelen Sousa Moraes
Meneses (UESPI)
Os
campos de estudos das Relações Familiares e das Identidades Gênero
constituem-se como dimensões de crescente relevância na historiografia e
encontram-se frequentemente vinculados. Isso pode ser observado por meio de
intensas e diversificadas produções que, por sua vez, articulam múltiplas
feminilidades, masculinidades e relações familiares, estando inseridas em
espaços e tempos históricos distintos. Nesse sentido a proposta do Simpósio
Temático é reunir e discutir as pesquisas que estão sendo desenvolvidas nas
áreas de Família e Gênero que estejam relacionadas a variáveis como: educação,
política, direito, religião, trabalho, saúde, corpo, sexualidade e outras,
contribuindo, assim, para o fortalecimento de um diálogo entre os/as
pesquisadorxs que trabalham com os campos historiográficos em questão.
VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-02
ST-02: História, Arte e Cultura.
Prof. Dr. José Luís Oliveira e Silva (IFPI)
Prof. Me. Sérgio Romualdo Lima Brandim
(UESPI)
Prof. Me. Francisco Lopes da Silva Filho.
(UFMA, CEAD – UFPI)
Este
Simpósio Temático pretende proporcionar o diálogo entre criações artísticas,
discursividades e apropriações históricas busca reunir pesquisadores, que se interessam
para a análise de procedimentos metodológicos no lidar com as diversas
linguagens artísticas para a pesquisa histórica (a exemplo de Música, Cinema,
Televisão, Fotografia, Artes Plásticas, Literatura, Dança, Teatro, quadrinhos
etc.). Nesse entendimento, buscamos a compreensão da historicidade referente
tanto ao conteúdo das obras estudadas quanto às suas questões de ordem estética
e/ou de recepção e interpretação de seus significados. Assim, procuramos
agregar trabalhos que sua pesquisa, metodologia bem como sua escrita façam a
relação não só com o oficio do historiador, como também qualquer pesquisador
que dialogue com produções artísticas, oferecendo assim, a oportunidade para
refletirmos acerca das diferentes maneiras de produzir conhecimento dando
espaço à pluralidade de linguagens e temáticas de pesquisa que estejam em
sintonia com a renovação historiográfica vigente nas últimas décadas.
ST-03: Educação patrimonial e memória.
Profa. Dra. Salânia Maria Barbosa Melo
(UEMA/Caxias)
Profa. Ma. Joana Batista de Souza (Rede
Municipal Pública de Codó)
Este
simpósio tem por objetivo reunir investigadores interessados em discutir
abordagens relacionadas aos campos da Educação Patrimonial e Memória, temas que
perpassam as fronteiras de trabalho do historiador, os quais estão relacionados
aos diferentes espaços de atuação, de pesquisa, de acesso e de preservação do
patrimônio cultural. Nesse sentido, a realização deste simpósio visa a troca de
ideias e experiências nesses campos que envolvem o ofício do historiador na
atualidade. Conhecer a história da cidade, seu processo constitutivo é
sentir-se parte deste processo como ser ativo e pode ser o caminho para a
criação da identidade local. A Educação Patrimonial tem sido considerada como o
ensino centrado nos bens culturais, objetivando proporcionar às pessoas um
maior contato com patrimônio cultural de sua região, possibilitando, a partir
da problematização dos objetos ou patrimônios culturais representativos de uma
comunidade, a construção coletiva do saber, a estruturação e constituição de
uma identidade cultural e histórica. O trabalho da Educação Patrimonial é levar
os indivíduos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de
sua herança cultural, capacitando-os para uma melhor utilização destes bens e
propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, tendo assim um
contínuo processo de criação cultural. Essas discussões e trocas de
experiências que nos fez refletir mais ainda sobre a temática da Educação
Patrimonial no contexto escolar, gerando um diálogo entre os indivíduos e o
patrimônio cultural de seu lugar, como lugares socialmente produzidos e ao
mesmo tempo privilegiados pelo acúmulo de experiência humana e de vestígios da
cultura, resultante da permanente apropriação das “coisas” e objetos do
passado, fazem deles “lugares de memória”. Para Nora (1993) compreender estes
lugares de memória, é um momento de articulação onde a consciência da ruptura
com o passado se confunde com o sentimento de uma memória esfacelada, mas onde
o esfacelamento desperta ainda memória suficiente para que se possa
preservá-la. Assim, a Educação Patrimonial opera na tentativa de estabelecer um
grau de pertencimento, fazendo com que o indivíduo adquira o hábito de
valorizar e preservar e o estimula a conscientização dos sujeitos sobre os
valores culturais. Essa consciência estabelece a relação do indivíduo com o
grupo, ou seja, ele se torna parte do grupo, percebendo-se no grupo, há uma
ligação que define os homens e os grupos a interagirem com a sua existência nas
dimensões do passado, do presente e do futuro, aos quais são elementos
fundamentais que define as identidades.
VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-04
ST-04: As multifaces de Clio: entre
memórias e narrativas.
Prof. Dr. Pedro Pio Fontineles Filho (UESPI)
O
presente simpósio temático tem o objetivo de oportunizar espaço para debates e
reflexões acerca da multiplicidade do campo disciplinar da História, no que
tange às aproximações entre história, memória e narrativas. No tocante ao
aspecto narrativo da História, é importante lembrar daquilo que asseverou Paul
Veyne, afirmando que a história “é, antes de tudo, um relato e o que se
denomina explicação não é mais que a maneira de a narração se organizar em uma
trama compreensível” (VEYNE, 1998, p. 67). De maneira semelhante, Hayden White
destacou “as formas estruturais profundas da imaginação histórica” (WHITE, 1992,
p. 09), que compõem o campo narrativo da História. Além disso, Michel de
Certeau enfatizou que “o discurso histórico pretende dar um conteúdo
verdadeiro (que vem da verificabilidade), mas sob forma de uma narração”
(CERTEAU, 2011, p. 110). Essas propostas devem ser percebidas no seio das
transformações do campo historiográfico, que se processaram, em larga medida,
na virada da década de 1960 e princípios da de 1970. Deram impulso para o
desenvolvimento de uma História Cultural ou da tendência que se convencionaria
chamar de Nova História Cultural. Entendida como essa narração que busca a
verificabilidade, a História começa a perceber que a própria memória deve ser
compreendida em sua pluralidade, visto que são diferentes os lugares de onde e
para onde cada memória é construída, pois “a memória é acima de tudo, uma
reconstrução continuamente atualizada do passado, mais do que uma
reconstituição fiel do mesmo” (CANDAU, 2011, p. 09). Da mesma forma é fulcral
que se percebam as diferentes instâncias entre a lembrança e o esquecimento,
como destaca Paul Ricoeur (2012) e que a capacidade mnemônica, como adverte
Henri Bergson (2006) é que permite a consciência de passagem de tempo. Assim, a
História, como mais um discurso que (re) cria e (re) inventa o mundo e a realidade,
está marcada pelas diferentes formas de narrar. Narrativas tais que se utilizam
de múltiplas ferramentas e mecanismos, desde o próprio texto escrito de matriz
oficial do Estado, até as representações imagéticas. Por esse diapasão,
trabalhos que versem sobre as narrativas e memórias (re) criadas no âmbito dos
espaços da cidade, bem como aquelas oriundas das dimensões ficcionais e
artísticas, como a fotografia, o cinema, o teatro e a própria literatura, são locus
de diálogo. Diálogo tal que não pode perder de vista a relação íntima entre
a pesquisa e o ensino, visto que é, no ambiente das escolas e das
universidades, que a síntese histórica ganha seus contornos e ressonâncias.
Nesse sentido, o ensino de história também se configura como palco indispensável
para o confronto das narrativas.
VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-05
ST-05: Narrativas e Pertencimento
Prof. Dra. Ana Cristina Meneses de Sousa (UESPI)
Prof. Dr. Francisco Chagas O. Atanásio (UESPI)
O
grupo de trabalho Narrativas e
Pertencimento tem como propósito aferir visibilidade a comunicações de
pesquisas acadêmicas que tenham como foco de estudos abordagens e problemáticas
atinentes à narrativa histórica, bem como sua contribuição para o processo de
compreensão e ressignificação do passado. Entendemos narrativa histórica como
uma trama advinda da operacionalização historiográfica e inerente ao ofício do
historiador. Esse simpósio procura agregar narrativas
do tempo presente/pretérito à noções vinculadas aos sentimentos de pertença, que os sujeitos carregam ou
mesmo fabricam a partir de determinadas práticas e demandas instauradas nas
dinâmicas sociais. Desse modo, contemplamos, as narrativas relacionados à
produção de identidades, memórias, esquecimentos, as experiências pessoais e
coletivas, bem como às histórias de vida, incluindo o pensamento intelectual e
seu engajamento. Além de pesquisas direcionadas a tais perspectivas, também nos
interessa trabalhos que se dediquem a análises acerca das compreensões
epistemológicas que compõem a própria noção de narrativa, como também os campos
onde ela se situa numa dimensão “privilegiada” para reflexões em torno de si
mesma, como a literatura, a análise do discurso, a escrita da história, a
escrita de si e/ou do outro, dentre outras esferas de saber.
ST-06: Ensino de história e outras
linguagens.
Prof. Dr. Jonas Rodrigues de Moraes (UFMA)
Prof. Dr. Dimas dos Reis Ribeiro (UFMA)
Este
simpósio propõe articular discussões relacionadas entre ensino de História e
outras linguagens. Enseja que o ST possibilite reflexões sobre as múltiplas
estratégias por meio das quais docentes e pesquisadores da área de história
utilizam como metodologia e construção de narrativas para desenvolvimento de
prática docente e escrita historiográfica. Efetivamente pode-se afirmar que a
música, cinema, teatro romance, poesia, literatura, entre outros códigos de
linguagens favoreceram e ampliaram indubitavelmente o campo do docente
pesquisador. Nessa perspectiva, é necessário que professores, pesquisadores e
graduandos de história, entre outros profissionais e estudiosos das áreas de
ciências humanas e sociais sejam provocados a refletir sobre sua prática
pedagógica e sua escrita acadêmica. Com as novas revelações acerca de
alterações na educação é possível discutir estratégias para melhoria do ensino
de História e de outras áreas das ciências humanas e sociais no contexto atual?
De modo particular sobre o aspecto do processo de ensino e aprendizagem dos
docentes da disciplina história afirma que “[...] sendo o “‘fazer histórico’
mutável no tempo, seu exercício pedagógico também o é. Eu diria que ensinar
História é uma atividade submetida a duas transformações permanentes: do objeto
em si e da ação pedagógica” (KARNAL, 2013, p.7). Efetivamente, em um contexto
mais amplo, o simpósio refletirá sobre a pluralidade e múltiplas signos
artísticos e linguísticos bem como as manifestações de cultura popular urbana e
rural que contribuíram para ampliação da relação da História com outras
linguagens.
VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-07
ST-07: Trabalho e Migração: experiências
agrárias, memória e ação política.
Profa. Dra. Cristiana Costa da Rocha (UESPI)
Prof. Dr. Manoel Domingos Neto (UFC)
Profa. Esp. Lia Monielle Feitosa Costa (Mestranda
UFC)
Pretendemos
discutir pesquisas no âmbito da História Social, da História Cultural e da
História Social da Cultura que perpassam temas corriqueiros nas experiências de
homens e mulheres, normalmente abordados de modo segregado nas pesquisas
desenvolvidas por historiadores. O campo das experiências, resistências,
deslocamentos, mobilizações e estratégias políticas construídos nos mundos do
trabalho são configuradas e
configuram-se na vida cotidiana, no que é repetido, usual e institui
práticas culturais e sociais. A problematização do espaço/ tempo das religiosidades
pressupõe a necessidade de interpretar o lugar do sagrado na instituição de
práticas culturais e sociais, nem sempre restritas à territorialidade da
devoção, mas normalmente transpostas e ressignificadas nos mundos dos trabalhos
e na vida cotidiana de sujeitos plurais. Este simpósio, aberto ao diálogo e
confronto com estudos antropológicos e sociológicos, intenta perscrutar estudos
da história do tempo presente, compreendida como abordagem cujo recorte
temporal constrói-se entre meados do século XX e a contemporaneidade,
priorizando diálogos e embates entre a história e a memória, especialmente,
através da incursão pela metodologia da História Oral.
VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-08
ST-08: História
das estratégias de controle social.
Prof. Me. Felipe da Cunha Lopes (UESPI)
Prof. Me. Ítalo Cristiano e Souza (UESPI)
O
presente simpósio temático tem por finalidade tem por finalidade debater
pesquisas que apresentem entre suas principais questões a construção e atuação
de diferentes tecnologias voltadas para exercer controle social das mais diferentes
classes ou grupos sociais ao longo do tempo. Entendemos que estes diversos
mecanismos, sejam eles de ordem cultural ou social, são responsáveis por tentar
estabelecer um processo de normatização da sociedade. Através de práticas
discursivas e não discursivas são capazes de gestar práticas e representações
que tem por objetivo disciplinar os indivíduos, determinando modos de agir ou
estabelecendo outras formas de controle como a governamentalidade da população,
a ideologia de classe, além de outras possibilidades. Interessam-nos pesquisas
das mais diferentes correntes teórico-metodológicas que tratem de questões como
as relações entre povo e Estado; instituições disciplinares; tecnologias de
poder social; relação entre saber e poder; ideologia; luta de classes; práticas
dos agentes de controle social entre outros.
VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-09
ST-09: Movimentos sociais na
contemporaneidade: histórias de lutas.
Profa. Dra. Rosângela Assunção (UESPI)
Profa. Ma. Eliane Aparecida Silva (UESPI)
O
presente Simpósio pretende discutir os vários tipos de lutas do povo brasileiro
na contemporaneidade.
Afinal, acreditamos na capacidade de resistência dos brasileiros em lutarem por
seus direitos. Neste contexto, presenciamos um momento de ebulição na História
do Brasil recente, provando que a luta e a resistência fazem parte de nossa história.
Gramsci (2010), o teórico da Práxis História, reforçava a necessidade do intelectual
se tornar um colaborador da classe trabalhadora no sentido de auxiliá-la nas lutas
cotidianas contra as investidas do grande capital. A partir dos aportes
teóricos do campo do marxismo, pretendemos analisar o contexto atual das lutas
sociais. Portanto, este simpósio temático pretende abrigar propostas de
apresentação de estudos que abordem as lutas de trabalhadores, estudantes,
mulheres, sindicatos, associações de moradores, dentre outras abordagens
voltadas para as experiências nos mundos do trabalho.
ST-10: Matizes da escravidão: sujeito
escravo e experiências da conquista (séculos XVII a XIX).
Prof. Dr. Mairton Celestino (UFPI/ANPUH-PI)
Prof. Me. Reinaldo dos Santos Barroso
Junior (UESPI/UEMA/SWP/NEAFRICA)
Este
ST pretende discutir a experiência dos escravos e a conquista do território
durante os séculos XVII, XVIII e XIX. Entendemos que a conquista do espaço da
América Portuguesa ocorreu com a ocupação dos espaços através do trabalho,
ocupação e conquista engendrado pelas lógicas de trabalho do mundo colonial e
monárquico que se focam sobre a escravidão do nativo ameríndio e do escravo
africano. Assim, as ações de conquista e a ocupação pelo trabalho escravo e os
arquivos e documentos usados no diálogo com esse passado é o foco desse ST.
SIMPÓSIO CANCELADO
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