quarta-feira, 31 de maio de 2017

Simpósios Temáticos




VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-01
ST-01: História, relações familiares e identidades de gênero.
Profa. Dra. Joseanne Zingleara Soares Marinho (UESPI)
Profa. Ma. Angela Maria Macedo de Oliveira (UESPI)
Profa. Ma. Lívia Suelen Sousa Moraes Meneses (UESPI)

Os campos de estudos das Relações Familiares e das Identidades Gênero constituem-se como dimensões de crescente relevância na historiografia e encontram-se frequentemente vinculados. Isso pode ser observado por meio de intensas e diversificadas produções que, por sua vez, articulam múltiplas feminilidades, masculinidades e relações familiares, estando inseridas em espaços e tempos históricos distintos. Nesse sentido a proposta do Simpósio Temático é reunir e discutir as pesquisas que estão sendo desenvolvidas nas áreas de Família e Gênero que estejam relacionadas a variáveis como: educação, política, direito, religião, trabalho, saúde, corpo, sexualidade e outras, contribuindo, assim, para o fortalecimento de um diálogo entre os/as pesquisadorxs que trabalham com os campos historiográficos em questão.

VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-02
ST-02: História, Arte e Cultura.
Prof. Dr. José Luís Oliveira e Silva (IFPI)
Prof. Me. Sérgio Romualdo Lima Brandim (UESPI)
Prof. Me. Francisco Lopes da Silva Filho. (UFMA, CEAD – UFPI)

Este Simpósio Temático pretende proporcionar o diálogo entre criações artísticas, discursividades e apropriações históricas busca reunir pesquisadores, que se interessam para a análise de procedimentos metodológicos no lidar com as diversas linguagens artísticas para a pesquisa histórica (a exemplo de Música, Cinema, Televisão, Fotografia, Artes Plásticas, Literatura, Dança, Teatro, quadrinhos etc.). Nesse entendimento, buscamos a compreensão da historicidade referente tanto ao conteúdo das obras estudadas quanto às suas questões de ordem estética e/ou de recepção e interpretação de seus significados. Assim, procuramos agregar trabalhos que sua pesquisa, metodologia bem como sua escrita façam a relação não só com o oficio do historiador, como também qualquer pesquisador que dialogue com produções artísticas, oferecendo assim, a oportunidade para refletirmos acerca das diferentes maneiras de produzir conhecimento dando espaço à pluralidade de linguagens e temáticas de pesquisa que estejam em sintonia com a renovação historiográfica vigente nas últimas décadas.


ST-03: Educação patrimonial e memória.
Profa. Dra. Salânia Maria Barbosa Melo (UEMA/Caxias)
Profa. Ma. Joana Batista de Souza (Rede Municipal Pública de Codó)

Este simpósio tem por objetivo reunir investigadores interessados em discutir abordagens relacionadas aos campos da Educação Patrimonial e Memória, temas que perpassam as fronteiras de trabalho do historiador, os quais estão relacionados aos diferentes espaços de atuação, de pesquisa, de acesso e de preservação do patrimônio cultural. Nesse sentido, a realização deste simpósio visa a troca de ideias e experiências nesses campos que envolvem o ofício do historiador na atualidade. Conhecer a história da cidade, seu processo constitutivo é sentir-se parte deste processo como ser ativo e pode ser o caminho para a criação da identidade local. A Educação Patrimonial tem sido considerada como o ensino centrado nos bens culturais, objetivando proporcionar às pessoas um maior contato com patrimônio cultural de sua região, possibilitando, a partir da problematização dos objetos ou patrimônios culturais representativos de uma comunidade, a construção coletiva do saber, a estruturação e constituição de uma identidade cultural e histórica. O trabalho da Educação Patrimonial é levar os indivíduos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para uma melhor utilização destes bens e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, tendo assim um contínuo processo de criação cultural. Essas discussões e trocas de experiências que nos fez refletir mais ainda sobre a temática da Educação Patrimonial no contexto escolar, gerando um diálogo entre os indivíduos e o patrimônio cultural de seu lugar, como lugares socialmente produzidos e ao mesmo tempo privilegiados pelo acúmulo de experiência humana e de vestígios da cultura, resultante da permanente apropriação das “coisas” e objetos do passado, fazem deles “lugares de memória”. Para Nora (1993) compreender estes lugares de memória, é um momento de articulação onde a consciência da ruptura com o passado se confunde com o sentimento de uma memória esfacelada, mas onde o esfacelamento desperta ainda memória suficiente para que se possa preservá-la. Assim, a Educação Patrimonial opera na tentativa de estabelecer um grau de pertencimento, fazendo com que o indivíduo adquira o hábito de valorizar e preservar e o estimula a conscientização dos sujeitos sobre os valores culturais. Essa consciência estabelece a relação do indivíduo com o grupo, ou seja, ele se torna parte do grupo, percebendo-se no grupo, há uma ligação que define os homens e os grupos a interagirem com a sua existência nas dimensões do passado, do presente e do futuro, aos quais são elementos fundamentais que define as identidades.

VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-04
ST-04: As multifaces de Clio: entre memórias e narrativas.
Prof. Dr. Pedro Pio Fontineles Filho (UESPI)

O presente simpósio temático tem o objetivo de oportunizar espaço para debates e reflexões acerca da multiplicidade do campo disciplinar da História, no que tange às aproximações entre história, memória e narrativas. No tocante ao aspecto narrativo da História, é importante lembrar daquilo que asseverou Paul Veyne, afirmando que a história “é, antes de tudo, um relato e o que se denomina explicação não é mais que a maneira de a narração se organizar em uma trama compreensível” (VEYNE, 1998, p. 67). De maneira semelhante, Hayden White destacou “as formas estruturais profundas da imaginação histórica” (WHITE, 1992, p. 09), que compõem o campo narrativo da História. Além disso, Michel de Certeau enfatizou que “o discurso histórico pretende dar um conteúdo verdadeiro (que vem da verificabilidade), mas sob forma de uma narração” (CERTEAU, 2011, p. 110). Essas propostas devem ser percebidas no seio das transformações do campo historiográfico, que se processaram, em larga medida, na virada da década de 1960 e princípios da de 1970. Deram impulso para o desenvolvimento de uma História Cultural ou da tendência que se convencionaria chamar de Nova História Cultural. Entendida como essa narração que busca a verificabilidade, a História começa a perceber que a própria memória deve ser compreendida em sua pluralidade, visto que são diferentes os lugares de onde e para onde cada memória é construída, pois “a memória é acima de tudo, uma reconstrução continuamente atualizada do passado, mais do que uma reconstituição fiel do mesmo” (CANDAU, 2011, p. 09). Da mesma forma é fulcral que se percebam as diferentes instâncias entre a lembrança e o esquecimento, como destaca Paul Ricoeur (2012) e que a capacidade mnemônica, como adverte Henri Bergson (2006) é que permite a consciência de passagem de tempo. Assim, a História, como mais um discurso que (re) cria e (re) inventa o mundo e a realidade, está marcada pelas diferentes formas de narrar. Narrativas tais que se utilizam de múltiplas ferramentas e mecanismos, desde o próprio texto escrito de matriz oficial do Estado, até as representações imagéticas. Por esse diapasão, trabalhos que versem sobre as narrativas e memórias (re) criadas no âmbito dos espaços da cidade, bem como aquelas oriundas das dimensões ficcionais e artísticas, como a fotografia, o cinema, o teatro e a própria literatura, são locus de diálogo. Diálogo tal que não pode perder de vista a relação íntima entre a pesquisa e o ensino, visto que é, no ambiente das escolas e das universidades, que a síntese histórica ganha seus contornos e ressonâncias. Nesse sentido, o ensino de história também se configura como palco indispensável para o confronto das narrativas.

VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-05
ST-05: Narrativas e Pertencimento
Prof. Dra. Ana Cristina Meneses de Sousa (UESPI)
Prof. Dr. Francisco Chagas O. Atanásio (UESPI)

O grupo de trabalho Narrativas e Pertencimento tem como propósito aferir visibilidade a comunicações de pesquisas acadêmicas que tenham como foco de estudos abordagens e problemáticas atinentes à narrativa histórica, bem como sua contribuição para o processo de compreensão e ressignificação do passado. Entendemos narrativa histórica como uma trama advinda da operacionalização historiográfica e inerente ao ofício do historiador. Esse simpósio procura agregar narrativas do tempo presente/pretérito à noções vinculadas aos sentimentos de pertença, que os sujeitos carregam ou mesmo fabricam a partir de determinadas práticas e demandas instauradas nas dinâmicas sociais. Desse modo, contemplamos, as narrativas relacionados à produção de identidades, memórias, esquecimentos, as experiências pessoais e coletivas, bem como às histórias de vida, incluindo o pensamento intelectual e seu engajamento. Além de pesquisas direcionadas a tais perspectivas, também nos interessa trabalhos que se dediquem a análises acerca das compreensões epistemológicas que compõem a própria noção de narrativa, como também os campos onde ela se situa numa dimensão “privilegiada” para reflexões em torno de si mesma, como a literatura, a análise do discurso, a escrita da história, a escrita de si e/ou do outro, dentre outras esferas de saber.


ST-06: Ensino de história e outras linguagens.
Prof. Dr. Jonas Rodrigues de Moraes (UFMA)
Prof. Dr. Dimas dos Reis Ribeiro (UFMA)

Este simpósio propõe articular discussões relacionadas entre ensino de História e outras linguagens. Enseja que o ST possibilite reflexões sobre as múltiplas estratégias por meio das quais docentes e pesquisadores da área de história utilizam como metodologia e construção de narrativas para desenvolvimento de prática docente e escrita historiográfica. Efetivamente pode-se afirmar que a música, cinema, teatro romance, poesia, literatura, entre outros códigos de linguagens favoreceram e ampliaram indubitavelmente o campo do docente pesquisador. Nessa perspectiva, é necessário que professores, pesquisadores e graduandos de história, entre outros profissionais e estudiosos das áreas de ciências humanas e sociais sejam provocados a refletir sobre sua prática pedagógica e sua escrita acadêmica. Com as novas revelações acerca de alterações na educação é possível discutir estratégias para melhoria do ensino de História e de outras áreas das ciências humanas e sociais no contexto atual? De modo particular sobre o aspecto do processo de ensino e aprendizagem dos docentes da disciplina história afirma que “[...] sendo o “‘fazer histórico’ mutável no tempo, seu exercício pedagógico também o é. Eu diria que ensinar História é uma atividade submetida a duas transformações permanentes: do objeto em si e da ação pedagógica” (KARNAL, 2013, p.7). Efetivamente, em um contexto mais amplo, o simpósio refletirá sobre a pluralidade e múltiplas signos artísticos e linguísticos bem como as manifestações de cultura popular urbana e rural que contribuíram para ampliação da relação da História com outras linguagens.

VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-07
ST-07: Trabalho e Migração: experiências agrárias, memória e ação política.
Profa. Dra. Cristiana Costa da Rocha (UESPI)
Prof. Dr. Manoel Domingos Neto (UFC)
Profa. Esp. Lia Monielle Feitosa Costa (Mestranda UFC)

Pretendemos discutir pesquisas no âmbito da História Social, da História Cultural e da História Social da Cultura que perpassam temas corriqueiros nas experiências de homens e mulheres, normalmente abordados de modo segregado nas pesquisas desenvolvidas por historiadores. O campo das experiências, resistências, deslocamentos, mobilizações e estratégias políticas construídos nos mundos do trabalho são configuradas e  configuram-se na vida cotidiana, no que é repetido, usual e institui práticas culturais e sociais. A problematização do espaço/ tempo das religiosidades pressupõe a necessidade de interpretar o lugar do sagrado na instituição de práticas culturais e sociais, nem sempre restritas à territorialidade da devoção, mas normalmente transpostas e ressignificadas nos mundos dos trabalhos e na vida cotidiana de sujeitos plurais. Este simpósio, aberto ao diálogo e confronto com estudos antropológicos e sociológicos, intenta perscrutar estudos da história do tempo presente, compreendida como abordagem cujo recorte temporal constrói-se entre meados do século XX e a contemporaneidade, priorizando diálogos e embates entre a história e a memória, especialmente, através da incursão pela metodologia da História Oral.

VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-08
ST-08: História das estratégias de controle social.
Prof. Me. Felipe da Cunha Lopes (UESPI)
Prof. Me. Ítalo Cristiano e Souza (UESPI)

O presente simpósio temático tem por finalidade tem por finalidade debater pesquisas que apresentem entre suas principais questões a construção e atuação de diferentes tecnologias voltadas para exercer controle social das mais diferentes classes ou grupos sociais ao longo do tempo. Entendemos que estes diversos mecanismos, sejam eles de ordem cultural ou social, são responsáveis por tentar estabelecer um processo de normatização da sociedade. Através de práticas discursivas e não discursivas são capazes de gestar práticas e representações que tem por objetivo disciplinar os indivíduos, determinando modos de agir ou estabelecendo outras formas de controle como a governamentalidade da população, a ideologia de classe, além de outras possibilidades. Interessam-nos pesquisas das mais diferentes correntes teórico-metodológicas que tratem de questões como as relações entre povo e Estado; instituições disciplinares; tecnologias de poder social; relação entre saber e poder; ideologia; luta de classes; práticas dos agentes de controle social entre outros.

VAGAS ESGOTADAS PARA O ST-09
ST-09: Movimentos sociais na contemporaneidade: histórias de lutas.
Profa. Dra. Rosângela Assunção (UESPI)
Profa. Ma. Eliane Aparecida Silva (UESPI)

O presente Simpósio pretende discutir os vários tipos de lutas do povo brasileiro na contemporaneidade. Afinal, acreditamos na capacidade de resistência dos brasileiros em lutarem por seus direitos. Neste contexto, presenciamos um momento de ebulição na História do Brasil recente, provando que a luta e a resistência fazem parte de nossa história. Gramsci (2010), o teórico da Práxis História, reforçava a necessidade do intelectual se tornar um colaborador da classe trabalhadora no sentido de auxiliá-la nas lutas cotidianas contra as investidas do grande capital. A partir dos aportes teóricos do campo do marxismo, pretendemos analisar o contexto atual das lutas sociais. Portanto, este simpósio temático pretende abrigar propostas de apresentação de estudos que abordem as lutas de trabalhadores, estudantes, mulheres, sindicatos, associações de moradores, dentre outras abordagens voltadas para as experiências nos mundos do trabalho.


ST-10: Matizes da escravidão: sujeito escravo e experiências da conquista (séculos XVII a XIX).
Prof. Dr. Mairton Celestino (UFPI/ANPUH-PI)
Prof. Me. Reinaldo dos Santos Barroso Junior (UESPI/UEMA/SWP/NEAFRICA)

Este ST pretende discutir a experiência dos escravos e a conquista do território durante os séculos XVII, XVIII e XIX. Entendemos que a conquista do espaço da América Portuguesa ocorreu com a ocupação dos espaços através do trabalho, ocupação e conquista engendrado pelas lógicas de trabalho do mundo colonial e monárquico que se focam sobre a escravidão do nativo ameríndio e do escravo africano. Assim, as ações de conquista e a ocupação pelo trabalho escravo e os arquivos e documentos usados no diálogo com esse passado é o foco desse ST.


SIMPÓSIO CANCELADO
ST-11: África(s): movimentos e contexto no espaço tempo. A áfrica como objeto de estudo pelas ciências humanas .
Prof. Dr. Antonio Evaldo Almeida Barros (UEMA/UFMA/PPGHEN/NEAFRICA)
Prof. Me. Wendell Emmanuel Brito de Sousa (CESC-UEMA/ NEAFRICA)

A África reacendeu nas últimas décadas dentro do cenário de interesse das produções acadêmicas. Dessa vez não capitaneada pelos poderes de racionalização que a obrigam a aceitar o colonialismo, mas a partir da profundidade das diferentes ciências. Nesse sentido, esse ST pretende abarcar todos os trabalhos que enfocam a África como foco de discussão, seja pela literatura, seja pela filosofia, quanto pela História, enquadrando toda a abrangente historicidade africana. Tanto na grandiosidade de reinos antigos, quanto durante o colonialismo e a partilha africana, quanto nos cenários de pós-independência.


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