VAGAS ESGOTADAS PARA O MC-01
MC-01: História, cidade e manifestações de rua no tempo presente.
Profa. Dra. Cláudia Cristina da
Silva Fontineles (UFPI)
Prof. Sthênio de Sousa Everton
(Mestrando UFPI)
O
presente minicurso objetiva ser um espaço de diálogo que privilegie os estudos
entorno das manifestações de rua, que eclodiram pelo Brasil nas primeiras
décadas do século XXI e que tiveram como pano de fundo, a luta por melhorias
urbanas. Estas, como resultados direto da problemática urbana do presente,
possibilitaram que diferentes sujeitos políticos, novas práticas e metodologias
de organização e ação, emergissem nas ruas brasileiras. Como exemplo prático
dessas manifestações destacaremos aquelas que aconteceram em Teresina em 2011 e
2012 que ficaram popularmente conhecidas como “#ContraoAumento”, como também as
que aconteceram em outras capitais
brasileiras entre 2013 e 2015, conhecidas como “jornadas de junho”. Ambas começaram na reivindicação da qualidade
do sistema de transportes coletivos, e a diminuição da tarifa dos ônibus, porém
seguiram rumos diferentes. Assim, nosso intuito será o de considerar essas
manifestações tendo como ponto de partida a “questão urbana”, e prosseguir na
relação das manifestações com o campo político atual, e assim contribuir para
uma historiografia que privilegie o presente como objeto de estudo.
VAGAS ESGOTADAS PARA O MC-02
MC-02: Tempo de lembrar:
memória e oralidade.
Prof. Me. José de Arimatéa
Freitas Aguiar Júnior (CEAD – UFPI)
Neste
minicurso abordaremos alguns estudos sobre memória e suas matrizes teóricas e
metodológicas no campo historiográfico. Dialogaremos com teóricos que analisam
os percursos que a memória encontrou na oficina do historiador, análises que
passam pela memória coletiva, memória individual, memórias subterrâneas,
enquadramento da memória, sua relação com a identidade, esquecimento, entre
outras conexões. Quanto à oralidade, discutiremos como aplicar a
metodologia/técnica da história oral em pesquisas, escolha dos entrevistados,
tipos de entrevistas, roteiros, gravação, tratamento do acervo e a ética em
história oral. O minicurso tem a intenção de possibilitar aos alunos subsídios
teóricos e práticos para o desenvolvimento de seus estudos e pesquisas.
VAGAS ESGOTADAS PARA O MC-03
MC-03: Ver, ouvir e historiar o
sagrado: o uso das fontes orais no estudo das religiões e das religiosidades.
Profa. Ma. Sabrina Verônica
Gonçalves Lima (UESPI)
O
presente minicurso tem como objetivo traçar caminhos e possibilidades para o
uso das fontes orais nos estudos das religiões e religiosidades. Possibilitando
assim um espaço de troca de experiência, atualização e problematizações
conjunta sobre as formas de perceber, analisar e compreender os fenômenos
religiosos. Assim, pretendemos reunir estudantes e profissionais se interessam
pela temática e metodologia, vamos apontar de que forma as fontes orais se
constituem como instrumento de acesso às diversas concepções e relações com o
sagrado contribuir para a ampliação desse campo de estudo no Piauí.
MC-04: Gênero, Saúde e Assistência: a discussão materno-infantil na
história
Profa. Dra. Joseanne Zingleara Soares Marinho (UESPI)
Profa Ma. Lívia Suelen Sousa Moraes Meneses (UESPI)
Assistir,
cuidar, amparar e prover a saúde são ações relacionadas histórica e
culturalmente às definições e performances de gênero. Em todas as sociedades e
em diferentes temporalidades os cuidados são necessários para a preservação da
vida, tanto em escalas cotidianas e privadas, quanto na elaboração e
organização de políticas públicas nacionais, especialmente na área da saúde ou
de projetos filantrópicos. Este minicurso se propõe a ser um espaço de
discussão e reflexão sobre a relação entre gênero, saúde e assistência no campo
historiográfico, com foco na temática materno-infantil. Aborda-se as dimensões
históricas, culturais e políticas das práticas, dos saberes, das representações
e das identidades que se configuram neste campo da assistência à saúde
materno-infantil e sua interface com a subjetivação de papéis femininos e
masculinos. Entende-se que os campos se estruturam a partir das relações de
aliança e/ou conflito entre seus diferentes agentes que lutam pela posse de
determinadas formas específicas de capital simbólico. As hierarquias, no
interior de cada campo, se estabelecem pela maior ou menor detenção, pelos
agentes, dessas formas específicas de capital. Lutas e estratégias assumem
características específicas relativas à disputa pelo capital em jogo, estando
inseridas no espaço em que os agentes ocupam no campo (BOURDIEU, 1989, 2003).
Portanto, discutir a criação de um campo de saúde materno-infantil nos leva a
uma reflexão tangencial a respeito de gênero, cuidados e assistência na
configuração de profissões, de saberes e de intervenções políticas e
institucionais.
MC-05: História Agrária no
Brasil: temáticas e desafios
Prof. Esp. Lia Monnielli
Feitosa Costa (Mestranda UFC)
Prof. Marcelo Aleff de Oliveira
Vieira
Prof. Lucas Ramyro Gomes de
Brito
MC-06: História da Polícia no
Piauí: análise e perspectivas atuais
Prof. Marcelo Cardoso
(Mestrando UFPI)
Prof. Dr. Johny Santana de
Araújo (UFPI)
MC-07: A NAÇÃO, O
EXÉRCITO E O CIDADÃO: a experiência do serviço militar na sociedade brasileira
da segunda metade do século XIX à primeira metade do século XX
Profa. Ma. Clarice Helena Santiago Lira (UESPI/UFSM)
Prof. Me. Elton Larry Valério (IFPI)
Este
minicurso tem como objetivo discutir o estado da arte sobre a história do
exército brasileiro dando ênfase aos estudos que tratam das experiências de
recrutamento acontecidas na segunda metade do século XIX e primeira metade do
século XX e sua relação com as ideias de Nação e cidadania que circulavam nos
períodos citados. Para isso, as análises estarão baseadas na perspectiva da
Nova História Política, por consideramos que a operacionalização do serviço
militar se articula a um modelo de sociedade e de cidadão que o Estado
Brasileiro, mediado por instituições como o Exército, intencionava implantar. De
acordo com René Rémond (2003, p. 26), essa Nova História Política “[...]
preenche todos os requisitos necessários para ser reabilitada”, porque passou a
se ocupar, entre outros aspectos, com o estudo da participação das massas na
vida política, integrando à cena histórica todos os atores sociais, inclusive
os mais modestos. É importante ressaltar que ao trabalhar com a história do
exército brasileiro, também estaremos nos referenciando na perspectiva da Nova
História Militar, fruto de um amplo debate de historiadores que estudam as
instituições militares e sua relação com a sociedade, afastando-se da
perspectiva de história militar tradicional que estudava as batalhas e os
“heróis militares”.
MC-08: Do
individual ao coletivo: direitos humanos e cidadania
Prof.
Esp. Cássio Fran Nunes Lima (UESPI)
Prof.
Lívia Beatriz da Silva Alencar
O
que é cidadania? O que são os Direitos Humanos? O que é ser cidadão? Será que
em pleno século XXI cabe discutir sobre essas questões ou, por acaso, já são
temas ultrapassados? Recentemente temos percebido no Brasil e ao redor do mundo
diversos movimentos e acontecimentos que contrariam a lógica presente nesses
Direitos, fazendo com que reflitamos sobre esses questionamentos e sua utilidade
na nossa sociedade atual. Dessa forma, a cidadania será apresentada nesse
minicurso enquanto um processo histórico, suas origens e transformações ao
longo do tempo, bem como sua conquista e ampliação no Ocidente a partir das
lutas sociais. Além disso, buscar-se-á compreender também o surgimento dos
Direitos Humanos e sua relevância para o contexto social no qual estamos
inseridos. Sendo assim, propõe-se o conhecimento dos temas sugeridos para um
melhor entendimento de nossa sociedade. No que concerne a nossa realidade
social, a Constituição Federal de 1988 da República Federativa do Brasil tem um
forte apelo social, garantindo direitos individuais e coletivos que
teoricamente dariam condições de uma vida digna a todas as pessoas domiciliadas
em território brasileiro. Isto se constata quando se analisa de forma
pormenorizada o Capítulo I da Carta Magna, em especial o Artigo 5º, mas, quando
se utiliza a primazia da realidade
para melhor avaliar como a dignidade está sendo oferecida às pessoas em território
brasileiro, percebe-se que o Estado tem feito pouco para garanti-la conforme
normatizada através das várias legislações existentes. Por isso ressalta-se a
importância dessa discussão no meio acadêmico e pedagógico, como forma de
ampliar o debate acerca das temáticas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário